As regras para nomes comerciais de medicamentos vão mudar. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve votar dentro de duas semanas o texto da nova resolução, que tem como principal objetivo criar estratégias para reduzir a confusão no momento da compra de remédios.
A resolução regulamenta lei criada em 2003. A maior polêmica em torno do assunto diz respeito à análise dos nomes já existentes. Também traz uma avaliação sobre “famílias” de medicamentos, ou seja, produtos que têm em sua composição o mesmo princípio ativo, mas com algumas variações.
É o caso, por exemplo, de analgésicos que levam na fórmula apenas um princípio ativo e outros, com mesmo nome, que trazem combinação com outras substâncias.
De acordo com o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, o erro geralmente é cometido em três situações típicas. A mais comum ocorre quando o remédio tem nome semelhante a outro produto que já está no mercado, mas que possui indicação diferente.
A confusão também pode ser provocada quando o nome comercial faz referência a algum composto, que não está presente no medicamento ou sugere uma indicação diferente da que é apresentada pelo produto.
(Fonte: O Estado de São Paulo)