Seguindo os protocolos de biossegurança devido a covid-19, a Assembleia para a renovação de parte do Conselho Deliberativo da Beneficência Portuguesa, recentemente realizada, se apresentou como excelente oportunidade para o reencontro de pessoas com interesses em comum. Mais que isso, o ambiente instigou alguns presentes à demonstração de amor para com a Instituição.
Expansão das atividades – Para o presidente da Mesa do Conselho Deliberativo, professor Rivaldo Rodrigues Novaes Jr., filho de sócios e por sua vez, sócio desde a mais tenra idade, a eleição de renovação de parte do Conselho foi um sucesso, especialmente porque:
“Em tempos de pandemia, o Conselho teve que se adaptar e superar as dificuldades impostas pelo momento, mas o debate e as deliberações sobre as mais diversas situações relacionadas à Beneficência não podem esperar. Todos procuraram colaborar para que a função do Conselho não fosse comprometida. A renovação do quadro de conselheiros é necessária e de extrema importância para o desenvolvimento da Beneficência, porque o órgão discute e age em prol da manutenção e expansão das atividades na Instituição, pela qual zelamos como nossa casa. Além disso, não podemos esquecer que a renovação permite o preenchimento de eventuais cargos vagos. Os novos eleitos junto ao quadro de conselheiros, representarão os demais sócios por oito anos.”
Sócio mais antigo – Há 88 anos ele pertence ao quadro associativo da Beneficência e se diz orgulhoso de fazer parte dessa grande família. Estamos falando do vice-presidente do Conselho, João de Morais Carvalho, o mais antigo sócio.
“Antes era assim, a gente nascia e o pai ia até a Administração e providenciava nossa carteirinha mediante pagamento da joia cobrada à época. Assim foi comigo e com meus quatro irmãos. Todos nascidos na Beneficência. Para os portugueses era uma honra fazer parte desse universo. Meus pais eram sócios. Ele, João de Carvalho, foi sócio benemérito e muito contribuiu com esta e outras entidades de origem portuguesa” disse Joãozinho, como é chamado o conselheiro que ressaltou a importância da renovação do Conselho como forma de possibilitar ao associado participar de perto das decisões que movimentam o hospital.
Honra – Para a primeira secretária da Mesa, a advogada Mônica Cristina Pedro dos Santos, “É uma honra poder integrar a Mesa do Conselho da Sociedade Portuguesa de Beneficência, entidade na qual nasci, assim como meus filhos! Meu pai fez parte da Diretoria por muitos anos, encargo que depois de seu falecimento foi destinado à minha mãe! Ou seja, só posso estar muito feliz em fazer parte, junto com a Diretoria Executiva, cujo Presidente Ademir Pestana nos empresta sua magnífica gestão, em fazer parte da Família Beneficência!!!”
Quanto à eleição que renovou um terço do Conselho, salientou que a eleição contou com a adesão em massa por parte do quadro associativo que mesmo com a pandemia da covid-19 que aliada ao quadro gripal que lota os hospitais, fez questão de votar, elegendo a Chapa Amarela cujos inscritos, agora farão parte do Conselho.
Vivência – Presidente da Assembleia realizada no último dia 15, a conselheira e membro da Comissão de Sindicância do Conselho Deliberativo, Maria Lúcia M. Henriques Coutinho, sócia há 54 anos da Beneficência onde nasceu, em breves palavras fala da importância e responsabilidade de integrar o órgão.
“É muito importante a participação do sócio nas ações da parte diretiva do Hospital. A vivência do sócio no Conselho vai muito além de assinar, de aprovar resoluções. Ter conhecimento das situações que envolvem decisões nos torna mais próximos do andamento do hospital, onde a gente sente que a amabilidade dos colaboradores faz parte dos tratamentos. A Beneficência para mim é vida, é amor e respeito.”
De coração – “Já passamos por momentos muito difíceis aqui, mas isso é passado, porque o trabalho da diretoria Executiva apoiada pelos sócios através do Conselho Deliberativo, do qual faço parte na Comissão Fiscal, foi essencial para superar todas as crises. Independentemente da situação nunca me ocorreu deixar a sociedade, afinal sou parte disso tudo. De coração, esta é minha casa, aqui me sinto acolhido, me sinto feliz e é assim que quero que as pessoas se sintam”.
Estas foram as palavras do conselheiro Júlio Fernandes, sócio há 36 anos. Membro da Comissão Fiscal do Conselho Deliberativo disse que não tinha palavras suficientes para expressar o quanto ama a Beneficência Portuguesa. “Para quem conhece a luta da diretoria para manter sempre atualizado e humanizado o atendimento médico-hospitalar nesta Casa, o sentimento não pode ser outro além de amor.”