Neste ano, excepcionalmente, em razão da pandemia da covid-19, não será realizado o tradicional Desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro. A medida atende à portaria nº 2621 de 5 de agosto último, do Ministério de Defesa, que determinou conforme recomendação das autoridades sanitárias, que Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira não participem de quaisquer eventos alusivos ao dia da Independência do Brasil, sejam desfiles, demonstrações ou qualquer outra ação que provoque aglomeração.
O Dia da Independência celebrado em 7 de setembro comemora a Declaração de Independência do Brasil do Império Português, proclamada pelo então príncipe regente D. Pedro, no ano de 1822.
A proclamação da Independência imortalizada pelo pintor brasileiro Pedro Américo na tela “Independência ou Morte” se deu às margens do Rio Ipiranga, na Província de São Paulo, quando o príncipe regente, retornando de Santos onde fora verificar as fortificações, já que lá estava um dos principais portos do Brasil Colônia, e também para pacificar os ânimos na Província de São Paulo, recebeu das cortes portuguesas um ultimato para voltar a Portugal.
O mensageiro também entregou correspondência da princesa Dona Leopoldina e de José Bonifácio, então ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros sobre os últimos acontecimento conflitantes na corte (Rio de Janeiro) e a intenção das cortes de Lisboa de fazer o Brasil retroceder à condição de colônia.
O encontro com a comitiva se deu junto às margens do Ipiranga e D. Pedro, cercado pela guarda imperial declarou o país independente, conclamando as forças de resistência brasileiras à luta contra os portugueses.
Em 12 de outubro de 1822, o príncipe foi aclamado D. Pedro I, Imperador do Brasil.
(foto/Divulgação)