É muito provável que você nunca tenha tido que passar por um isolamento ou quarentena antes, como é o caso da Alessandra de Araújo Augusto, líder de Equipe TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). Talvez por isso não tenha tido tempo ou possibilidade de se preparar, sequer pensar que o estresse que faz parte de todas as profissões pudessem aumentar. Mas ele (o estresse) está lá, presente no seu dia a dia, afinal devido à pandemia dificilmente alguém passará incólume.
O estresse está presente e é natural que as pessoas procurem uma alternativa para fugir dele, uma das consequências da pandemia e Alessandra encontrou em um chiclete o seu antiestresse. E mais, o chiclete nem é seu.
Como assim?
Meu antiestresse é um chiclete
“Meu refúgio é um cãozinho chamado Thor, um Yorkshire que não é meu. Sua dona viaja muito e desde pequeno fico com ele quando ela precisa. Atualmente ela está passando a quarentena na casa da mãe em Curitiba, então o Thor está comigo desde março. Ele é um chiclete. Muito amoroso e eu o amo muito! Ao chegar em casa é uma festa, não importa se saí por 15 minutos ou por 10 horas. A felicidade dele é contagiante e acaba com todo o estresse de um dia de trabalho e de qualquer má notícia.
Devido a pandemia minha filha está em casa e fica com ele enquanto estou trabalhando. A primeira coisa que faço quando retorno é muita festa com ele. Sento no sofá e beijo, beijo muito e ele adora!!!! É só alegria. Ao sair de casa falo para onde vou, mas se estou de uniforme ele já sabe que vou demorar. Me despeço e ele fica olhando de longe e quando me perde de vista vai para o quarto, no seu cantinho, tirar um cochilo. A casa mergulha no silêncio que só é quebrado quando retorno no final do dia. O Thor, chiclete que não é meu, mas é como se fosse, volta ao grude que alegra o ambiente e xô estresse”.