Não dá para negar: ter um bichinho é tudo de bom! Mas quando ele parte para o Céu dos Animais a dor é muito forte e quando isso acontece é comum a pessoa jurar que nunca mais terá um animal de estimação. Assim foi com Giselda Pacheco Miranda, Coordenadora de Higienização e Hotelaria, quando há muito tempo seu cachorro Billy morreu. Os anos passaram e tudo levava a crer que ela cumpriria aquele juramento até que o coronavírus chegou ao Brasil e com ele a quarentena, o isolamento social que parece ter tirado tudo do eixo.
A rotina da Giselda também foi alterada. Devido a pandemia, sua filha que estuda Veterinária na capital paulista veio para sua casa e trouxe consigo seu gato, o Thomy. Giselda que nunca havia pensado em ter um gato, teve sua atenção voltada para a forma como aquele bichano demonstrava seu amor pela dona. O olhar, o jeitinho de andar, o ronronar. Os sinais de afeto dos gatos já haviam sido comentados por uma colega de trabalho. Interessante, mas daí a ter um, é outra história
Terapia em dose dupla
Ela ainda não sabe se por influência dos filhos (além da futura veterinária, tem um rapaz que trabalha na área da Saúde) ou pelo gato Thomy, resolveu que deveria adotar um gatinho. Afinal, sempre ouviu falar que, com eles, a pessoa nunca está sozinha e seu ronronar é música para os ouvidos e para o coração do seu tutor, melhorando, inclusive seu temperamento. Consequentemente, esse felino faz bem à saúde de quem o tem em casa.
“A pandemia chegou e com ela uma série de mudanças nas nossas vidas. Observando o comportamento do Thomy, percebi que um gatinho ajuda a manter o equilíbrio emocional da família e entendi a falta que um animal de estimação faz. Não pensem que cedi às indiretas dos meus filhos. Não cedi. Apenas atendi meu coração e resolvi adotar um gatinho.
E de repente, aquela aparente calmaria da quarentena, foi alterada pela presença do Don. Mas meu coração ainda não se acalmara. Desde o dia em que fui buscar o Don em uma Ong, não conseguia parar de pensar noutro gatinho, e decidi retornar ao local e trazer para meu aconchego, o Brad. Meu coração acalmou e hoje Don e Brad são meu antiestresse. Eu sou uma sortuda, pois tenho terapia em dose dupla, nesse momento dose tripla com a presença do gatinho da minha filha”.
*Os gatinhos Don e Brad foram adotados na ONG Viva Bicho (Rua Silva Jardim, 333 – Vila Matias, Santos Tel 3877 7737