Beneficência Portuguesa – 164 anos – Parte V

Exposição Fortalezas, uma viagem no tempo

Em tempo de festa pela comemoração dos 164 anos da Beneficência Portuguesa, uma exposição nos leva a uma viagem no tempo através das fortalezas edificadas para a proteção da costa brasileira no século XVI. Entre essas fortificações, duas estão localizadas na região e fazem parte do antigo sistema de defesa do Porto de Santos. São elas, o Forte São João, em Bertioga e a Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, no Guarujá.

A exposição “Educação Patrimonial: Fortes, Fortalezas e integração nacional” mostra através de painéis a história dessas fortificações e uma expedição marítima realizada em 2015, saindo do Forte de São João (Bertioga) até Angra dos Reis (Rio de Janeiro) fazendo percurso marítimo da expedição de Estácio de Sá há 458 anos. Toda essa viagem pode ser conferida por meio do QRCode que consta do folder ou ainda pelo www.Secomandi.com.br/linha-do-tempo.php.

A exposição encontra-se na entrada do Hospital Santo Antônio (em frente ao elevador pantográfico) e pode ser vista durante todo o dia.

Durante a programação de aniversário do hospital, centenas de pessoas pararam para observar a exposição, uma delas, o Cônsul Geral Adjunto de Portugal em São Paulo, Dr. Jorge Longa Marques que conversou com os responsáveis pela mostra, Coronel Élcio Rogério Secomandi e o professor João Jorge Peralta que falaram sobre o processo de indicação para o Patrimônio Mundial pela Unesco. Para os idealizadores da exposição a expectativa é que as duas fortificações construídas na região sejam integradas ao rol da lista indicativa do Governo Federal para o Patrimônio da Unesco.

O Cônsul, que antes de visitar a exposição participou da solenidade de entrega da Ala exclusiva para o SUS e antes disso, durante a Missa em Ação de Graças, convidado pelo presidente da Sociedade Portuguesa de Beneficência, Ademir Pestana, se pronunciou sobre os 164 anos da Instituição, sua importância não apenas como hospital, mas também como suporte aos portugueses que à época da criação da Sociedade, chegavam à Cidade sem condições de sobrevivência, enfatizando que a humanização praticada no hospital vem desde seu nascedouro.