Acabou o mês de novembro e com o placar de 4X3 fim do jogo que reuniu as equipes Médicos X Pacientes, com vitória desta última, mas não houve perdedor porque a vitória foi da conscientização sobre a saúde do homem.
O mês de novembro acabou, mas a campanha “Novembro Azul – Faça um Gol de Placa – Previna-se Contra o Câncer de Próstata” desenvolvida pela Beneficência Portuguesa continua vida afora e a parceria para essa continuidade se mantém com médicos, pacientes oncológicos (em tratamento, recuperados e acima de tudo, atentos à saúde como prioridade).
E para não deixar a campanha esfriar, nada mais oportuno que lembrarmos das ações desenvolvidas com objetivo de conscientizar o público masculino sobre a importância da prevenção ao câncer de próstata, especialmente do diagnóstico precoce da doença além da importância de cuidados integrais com a saúde do homem.
Uma das ações da campanha no hospital que agradou, emocionou, divertiu e agregou a todos os envolvidos, foi a partida de Futebol Society entre médicos e pacientes. Em noite memorável, com narração do jornalista e radialista Walter Dias, ícone do cronismo esportivo; comentários de Fernando Schefer e com transmissão ao vivo pelas redes sociais da Beneficência, a linguagem universal do futebol tornou mais popular a campanha Novembro Azul.
Ecos de uma partida de futebol – Uma partida de futebol entre pacientes e médicos do Serviço de Oncologia foi a ideia que tomou corpo, para, de forma mais direta, atingir o público masculino. Afinal a grande maioria se identifica com o tema. A ideia agitou em especial médicos e pacientes e daí para a formação dos times não demorou. Com times definidos, incluindo técnicos e equipe de apoio com profissionais da saúde (enfermeiro e fisioterapeutas) para dar suporte ao evento, passando pela realização de exames médicos, um mês de preparação e tudo pronto para o grande clássico realizado na noite de 26 de novembro, no Templo do Futebol, localizado no Embaré.
Embora a partida estivesse anunciada para às 20h, as torcidas começaram a chegar uma hora antes, porque devido as normas de segurança por conta da covid-19 (a pandemia não acabou) a capacidade do “estádio” continuava reduzida e todos queriam garantir o melhor local para acompanhar o clássico entre Médicos e Pacientes.
Finalmente o juiz apita chamando os jogadores para o centro do campo e advertiu, inclusive os dois técnicos, de que não admitira o antijogo e desejou a ambos uma boa partida. Os técnicos Ademir Pestana e Hilário Romanezi, respectivamente, das equipes Médicos e Pacientes, entenderam o recado.
Soa o apito – Soou o apito, recado dado, a bola rolou solta. Um empurrãozinho, um tombo, alusão (alto e em bom tom) sobre a reputação do juiz, cuja mãezinha em casa assistindo a transmissão pelas redes sociais da Beneficência deveria estar mal dizendo aquela galera, um cartão amarelo (mas porquê juiz?), um jogador que saí de campo para beijar a amada (por entre os vãos da tela divisória) após marcar um gol, um goleiro que empurra e até derruba o atacante (Oi? Pois é, tudo isso o juiz não vê e nem ouve o técnico esbravejando, da mesma forma que faz de conta que não vê o outro técnico invadindo o campo para orientar seu atacante).
Substituição em campo e as equipes técnicas não comunicam à cabine de som e o narrador só recebe a informação lances depois, tendo que apelar ao esbaforido comentarista que não pode fazer vista grossa ao esbravejar da torcedora que denunciava o escandaloso tête à tête do técnico Ademir com o juiz (isso explica o árbitro não ter visto a falta descarada cometida por um dos goleiros). Aff, foi difícil segurar o grito. Mas, quem diz que eu segurei?!!!
Vitória da prevenção – Em partida equilibradíssima, o time dos Pacientes venceu a equipe Médica por 4 X 3. Os destaques do jogo foram os atacantes Wagner (Pacientes) e Fleuri (Médicos), além dos goleiros Alex (Pacientes) e Pommella (Médicos) bastante elogiados pelas incríveis defesas.
A partida aparentemente tranquila, no primeiro tempo registrou uma boa movimentação com mais chutes a gol do time dos Médicos e com os técnicos estudando o comportamento das equipes. No segundo tempo, no entanto, a aparente calma do treinador dos Médicos deu lugar à agitação pela substituição de um, dois, ou será que foram três jogadores? A expectativa era dar mais ritmo ao elenco que voltou do breve intervalo, um pouco mais devagar (ou seria cansado?). A conversa do técnico surtiu efeito e o goleiro Alex (Pacientes) teve muito trabalho, enquanto o goleiro adversário, Pommella se dava ao luxo de recostar-se ao travessão. Tranquilidade que durou pouco como se viu a seguir
Ao final, apesar do 4 X 3 para Pacientes, “A vitória foi de ambas as equipes que junto com todos os envolvidos no evento, marcaram verdadeiro gol de placa com a campanha Novembro Azul desenvolvida na Beneficência Portuguesa, com o objetivo de conscientizar a população masculina sobre a importância da prevenção ao câncer de próstata e os cuidados com a saúde do homem”, ressaltou o diretor financeiro Carlos Alberto Limas.
Gols: Pacientes: 4 (Wagner 3 e Jony 1) Médicos: 3 (Fleuri, Álvaro e Kepler) Médicos: Pommella, Fleuri, Vergara, Álvaro, Rodolfo, Fernando, Edson, Kepler, *Serginho (2º goleiro) Técnico: Ademir Pestana Pacientes: (equipe contou com reforço de alguns colaboradores do hospital) Alex, Carlos Alberto, Luiz Carlos Benedito, Thiago Gabriel, Cesar, Douglas, Jony, Wagner e Jheme Técnico: Dr. Hilário Romanezi Árbitro: Luiz Carlos da Silva *O goleiro reserva Serginho, polivalente e imparcial atuou como assistente do árbitro. Os fisioterapeutas Maria do Carmo Gomes e Ricardo Aristides Aumada, além do enfermeiro Márcio Lisboa e Diego, motorista da ambulância devidamente equipada para qualquer eventualidade, não foram acionados.
Para coroar o sucesso do gol de placa da Beneficência Portuguesa em prol da prevenção ao câncer de próstata e a importância dos cuidados da saúde do homem, um churrasco reunindo diretoria, colaboradores, atletas e torcida, não podia falta na programação.
(Noemi Macedo/Fotos SPB) – confira mais fotos do clássico