Há pessoas que procuram se desligar do trabalho trabalhando. E isso é mais comum do que se possa imaginar. Maria de Lourdes dos Santos, a Lurdinha (Diretora Secretária) é uma delas. Ela que tem certeza que o trabalho, seja em casa ou no hospital é sua força motora, nem se dá conta que o estresse é um sentimento comum no cotidiano da maioria das pessoas, principalmente em tempo de pandemia como a que vivemos nos últimos meses e ainda não sabemos quando vai acabar.
Lurdinha é daquelas que não “engole em seco”, que não deixa para dizer e fazer amanhã o que pode despachar hoje, e mesmo não tendo o perfil de uma pessoa zen, procura levar a vida tranquila, apesar dos inúmeros afazeres. É dela a observação: “procurar evitar problemas e manter a mente tranquila ajuda qualquer pessoa a não estressar”. E é dessa forma que ela pensa e age para manter sua saúde e viver desestressada. Mas, como todos nós, quer retomar as rédeas de sua vida e ir para onde, como e quando quiser.
Quero minha vida de volta
“Não estou estressada, mas quero minha vida de volta.
Para não deixar me contaminar com o estresse causado pela pandemia da Covid, procuro preencher meu dia mesclando parte das ações que desenvolvo na Beneficência, agora à distância, naturalmente, com as atividades diárias na minha casa. Com a colaboração dos funcionários, por telefone atendo sócios e conselheiros do hospital e usando a internet participo das reuniões de diretoria. E os afazeres de casa? Continuam os mesmos. Por isso, garanto a vocês que não sobra tempo para pensar em outra coisa a não ser perguntar: quando tudo isso vai passar?
Não posso sair de casa? Como se preciso fazer compras?
Com máscara no rosto, álcool em gel na bolsa, e lá vou eu, apressada em busca do que preciso no supermercado. Afinal para preparar almoço diário para filhas, netos e às vezes, até genros, é preciso ter mantimentos e condimentos, além de disposição. Assim faço uma caminhada quase todos os dias. Está difícil conciliar, mas estou conseguindo driblar esse momento difícil das nossas vidas, com o que mais gosto de fazer: trabalhar. O trabalho é minha locomotiva, minha terapia para não estressar, mas quero minha vida (como era antes) de volta”.
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Se Deus quiser logo a teremos D. Lourdes.
Parabéns pela profissional que a senhora é.