Se divertir com formas e cores que fazem parte do universo infantil feminino, foi a forma que a gerente de Enfermagem Ângela Massing Siqueira encontrou para tentar deixar de lado, pelo menos por alguns instantes, as imagens indesejáveis que se tornam constantes no cotidiano de quem trabalha na linha de frente do combate à covid-19.
Em meio a laços, fitas, pompons e outros adereços, Ângela diz ter se reencontrado com o artesanato e passou a usá-lo como terapia para fugir do estresse.
Universo de coisas fofas
Ângela foi técnica de Enfermagem e ao concluir o curso de Enfermagem 2005, foi reclassificada, abraçando a carreira que ama de paixão. Tem Especialização em Neonatologia e já atuou em vários setores da Beneficência antes de assumir o atual cargo. Em função das atividades do dia a dia, como mãe e profissional que precisa estar, constantemente se atualizando deixou de lado sua atividade artesanal, agora reencontrada.
E nesse universo de coisas fofas onde busca desestressar, Ângela dá a dica:
“À noite e nos fins de semana me redescubro a cada encontro com esse universo. Fitinhas, tiras, pedaços de tecidos delicados, outros mais encorpados, após uma dobradura e com auxílio de uma tesoura, vão tomando formas. Um gatinho, um cisne… e o sorriso de uma menininha ao usar nos cabelos uma faixa, uma presilha, uma tiara. Não tem como avaliar um trabalho simples, mas de alcance tão enorme, principalmente para quem faz que durante poucas horas, esqueceu o estresse de um dia inteiro”.