O colesterol desempenha funções importantes no organismo, entretanto quando seu nível é excessivo no sangue, a gordura se torna prejudicial pois contribui para o entupimento das artérias, impedindo a passagem do sangue, tornando-se fator de risco para doenças cardiovasculares.
Está provado que o colesterol alto na infância e adolescência está relacionado, na maioria dos casos, à má alimentação e ao sedentarismo. O problema pode estar relacionado também a doença genética ou histórico familiar.
Em recente estudo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a dieta alimentar do brasileiro mostrou que os adolescentes de 14 a 18 anos de idade são os que mais ingerem alimentos com colesterol, aqueles de origem animal, como carnes, leite, queijos, manteiga ou iogurte. O consumo exagerado pode elevar o nível de gordura no sangue.
A atenção dos pais com relação a alimentação das crianças e dos adolescentes deve ser redobrada porque o colesterol alto não apresenta problemas imediatos, mas aumenta o risco de doenças cardíacas na fase adulta.
A taxa elevada do colesterol só é identificada através de exame de sangue e como ela não apresenta sintomas, o sobrepeso deve servir como um sinal de alerta aos pais. Com a mudança de hábitos alimentares nas últimas décadas, aumentou o risco de pessoas ainda jovens, sofrerem um infarto. Para evitar o problema, os médicos recomendam a prática de exercícios físicos e uma dieta saudável, com verduras, legumes, frutas e carnes magras e a prática de uma atividade física.
Colesterol – Existem dois tipos de colesterol, o HDL, chamado colesterol bom que reduz o risco de acúmulo de gordura nas artérias, e o LDL, colesterol ruim, responsável pelo depósito de gordura nas artérias dificultando o fluxo sanguíneo.
O que é – O colesterol é uma substância que ajuda na formação de uma capa protetora nos nervos e na produção da vitamina D, da bile e de hormônios. A maior parte (cerca de 70%) é produzido pelo fígado e o restante vem da ingestão de alimentos. (Fonte: Ministério da Saúde)