Representantes de hospitais beneficentes e de Santas Casas do Brasil reuniram-se hoje (dia 15) durante a Hospitalar para discutirem os atuais problemas de filantropia.
O debate contou com a presença de José Reinaldo Nogueira de Oliveira Junior, presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp); Antonio Brito, presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdias do Brasil (CMB); e José Luiz Spigolon, superintendente da CMB.
José Reinaldo Nogueira de Oliveira informou que atualmente no Brasil existem 2.100 entidades filantrópicas, entre hospitais beneficentes e Santas Casas, que mantêm qualidade nos serviços e atendimentos hospitalares devido a isenção de impostos.
“O nosso objetivo com esse debate durante a Hospitalar é reagir diante da ação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que estuda formas de extinguir esse benefício e dessa forma prejudicar o atendimento à saúde da sociedade”, ressaltou o executivo.
José Reinaldo é realista quando afirma que “quem vai perder com essa ação do governo federal mais uma vez é a população carente que não possui plano de saúde e depende da ação filantrópica dos hospitais e santas casas de misericórdias do Brasil”. Segundo ele, se esse benefício for extinto haverá um impacto grande no setor financeiro dos hospitais e isso realmente vai refletir na qualidade do atendimento médico. “Precisamos reagir e discutir formas de precaver futuros problemas”, ressaltou o presidente da Fehosp.